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segurança da informação



 

O que vem ser segurança da informação?

Segurança da Informação está relacionada com proteção de um conjunto de dados,
no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização.
São características básicas da segurança da informação os
atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade, não estando esta
segurança restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas
ou sistemas de armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de
proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou
Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança
da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas
também a dos sistemas em si.

quais padrões de segurança da informação:

 

Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado pela norma
ISO/IEC 17799:2005, influenciada pelo padrão inglês (British Standard) BS 7799.
A série de normas ISO/IEC 27000 foram reservadas para tratar de padrões de
Segurança da Informação, incluindo a complementação ao trabalho original do
padrão inglês. A ISO/IEC 27002:2005 continua sendo considerada formalmente como
17799:2005 para fins históricos.

Conceitos de segurança
A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações
de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto as informações
corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer
conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode
estar guardada para uso restrito ou exposta ao público para consulta ou
aquisição.

Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) para a
definição do nível de segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as
bases para análise da melhoria ou piora da situação de segurança existente. A
segurança de uma determinada informação pode ser afetada por fatores
comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou
infra-estrutura que a cerca ou por pessoas mal intencionadas que têm o objetivo
de furtar, destruir ou modificar tal informação.

A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability), Confidencialidade,
Integridade e Disponibilidade representa os principais atributos que,
atualmente, orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança
para um determinado grupo de informações que se deseja proteger. Outros
atributos importantes são a irretratabilidade e a autenticidade. Com o evoluir
do comércio electrónico e da sociedade da informação, a privacidade é também
uma grande preocupação.

Os atributos básicos (segundo os padrões internacionais) são os seguintes:

Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às
entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da
informação.
Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha
todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação,
incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida
(nascimento,manutenção e destruição).
Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre
disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo
proprietário da informação.
O nível de segurança desejado, pode se consubstanciar em uma "política de
segurança" que é seguida pela organização ou pessoa, para garantir que uma vez
estabelecidos os princípios, aquele nível desejado seja perseguido e mantido.

Para a montagem desta política, deve-se levar em conta:

Riscos associados à falta de segurança; Benefícios; Custos de implementação dos
mecanismos.

Mecanismos de segurança
O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado em:

Controles físicos: são barreiras que limitam o contato ou acesso direto a
informação ou a infra-estrutura (que garante a existência da informação) que a
suporta.
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles físicos:

Portas / trancas / paredes / blindagem / guardas / etc ..

Controles lógicos: são barreiras que impedem ou limitam o acesso a informação,
que está em ambiente controlado, geralmente eletrônico, e que, de outro modo,
ficaria exposta a alteração não autorizada por elemento mal intencionado.
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles lógicos:

Mecanismos de criptografia. Permitem a transformação reversível da informação
de forma a torná-la ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos
determinados e uma chave secreta para, a partir de um conjunto de dados não
criptografados, produzir uma sequência de dados criptografados. A operação
inversa é a decifração.
Assinatura digital. Um conjunto de dados criptografados, associados a um
documento do qual são função, garantindo a integridade do documento associado,
mas não a sua confidencialidade.
Mecanismos de garantia da integridade da informação. Usando funções de "Hashing"
ou de checagem, consistindo na adição.
Mecanismos de controle de acesso. Palavras-chave, sistemas biométricos,
firewalls, cartões inteligentes.
Mecanismos de certificação. Atesta a validade de um documento.
Integridade. Medida em que um serviço/informação é genuíno, isto é, está
protegido contra a personificação por intrusos.
Honeypot: É o nome dado a um software, cuja função é detectar ou de impedir a
ação de um cracker, de um spammer, ou de qualquer agente externo estranho ao
sistema, enganando-o, fazendo-o pensar que esteja de fato explorando uma
vulnerabilidade daquele sistema.
Protocolos seguros: uso de protocolos que garantem um grau de segurança e usam
alguns dos mecanismos citados aqui Existe hoje em dia um elevado número de
ferramentas e sistemas que pretendem fornecer segurança. Alguns exemplos
são os detectores de intrusões, os anti-vírus, firewalls, firewalls locais,
filtros anti-spam, fuzzers, analisadores de código, etc.

Ameaças à segurança
As ameaças à segurança da informação são relacionadas diretamente à perda de uma
de suas 3 características principais, quais sejam:

Perda de Confidencialidade: seria quando há uma quebra de sigilo de uma
determinada informação (ex: a senha de um usuário ou administrador de sistema)
permitindo com que sejam expostas informações restritas as quais seriam
acessíveis apenas por um determinado grupo de usuários.
Perda de Integridade: aconteceria quando uma determinada informação fica exposta
a manuseio por uma pessoa não autorizada, que efetua alterações que não foram
aprovadas e não estão sob o controle do proprietário (corporativo ou privado) da
informação.
Perda de Disponibilidade: acontece quando a informação deixa de estar acessível
por quem necessita dela. Seria o caso da perda de comunicação com um sistema
importante para a empresa, que aconteceu com a queda de um servidor de uma
aplicação crítica de negócio, que apresentou uma falha devido a um erro causado
por motivo interno ou externo ao equipamento.
No caso de ameaças à rede de computadores ou a um sistema, estas podem vir de
agentes maliciosos, muitas vezes conhecidos como crackers, (hackers não são
agentes maliciosos, pois tentam ajudar a encontrar possiveis falhas). Estas
pessoas são motivadas para fazer esta ilegalidade por vários motivos. Os
principais são: notoriedade, auto-estima, vingança e o dinheiro. De acordo com
pesquisa elaborada pelo Computer Security Institute, mais de 70% dos ataques
partem de usuários legítimos de sistemas de informação (Insiders) -- o que
motiva corporações a investir largamente em controles de segurança para seus
ambientes corporativos (intranet).


Nível de segurança
Depois de identificado o potencial de ataque, as organizações têm que decidir o
nível de segurança a estabelecer para uma rede ou sistema os recursos físicos e
lógicos a necessitar de proteção. No nível de segurança devem ser quantificados
os custos associados aos ataques e os associados à implementação de mecanismos
de proteção para minimizar a probabilidade de ocorrência de um ataque .


Segurança física
Considera as ameaças físicas como incêndios, desabamentos, relâmpagos,
alagamento, acesso indevido de pessoas, forma inadequada de tratamento e
manuseamento do material.


Segurança lógica
Atenta contra ameaças ocasionadas por vírus, acessos remotos à rede, backup
desatualizados, violação de senhas, etc.


Políticas de segurança
De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook), uma política de segurança
consiste num conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utilizadores
dos recursos de uma organização.

As políticas de segurança devem ter implementação realista, e definir claramente
as áreas de responsabilidade dos utilizadores, do pessoal de gestão de sistemas
e redes e da direção. Deve também adaptar-se a alterações na organização.
As políticas de segurança fornecem um enquadramento para a implementação de
mecanismos de segurança, definem procedimentos de segurança adequados, processos
de auditoria à segurança e estabelecem uma base para procedimentos legais na
sequência de ataques.

O documento que define a política de segurança deve deixar de fora todos os
aspectos técnicos de implementação dos mecanismos de segurança, pois essa
implementação pode variar ao longo do tempo. Deve ser também um documento de
fácil leitura e compreensão, além de resumido.

Algumas normas definem aspectos que devem ser levados em consideração ao
elaborar políticas de segurança. Entre essas normas estão a BS 7799 (elaborada
pela British Standards Institution) e a NBR ISO/IEC 17799 (a versão brasileira
desta primeira). A ISO começou a publicar a série de normas 27000, em
substituição à ISO 17799 (e por conseguinte à BS 7799), das quais a primeira,
ISO 27001, foi publicada em 2005.

Existem duas filosofias por trás de qualquer política de segurança: a proibitiva
(tudo que não é expressamente permitido é proibido) e a permissiva (tudo que não
é proibido é permitido).

Os elementos da política de segurança devem ser considerados:

A Disponibilidade: o sistema deve estar disponível de forma que quando o
usuário necessitar possa usar. Dados críticos devem estar disponíveis
ininterruptamente.
A Utilização: o sistema deve ser utilizado apenas para os determinados
objetivos.
A Integridade: o sistema deve estar sempre íntegro e em condições de ser usado.
A Autenticidade: o sistema deve ter condições de verificar a identidade dos
usuários, e este ter condições de analisar a identidade do sistema.
A Confidencialidade: dados privados devem ser apresentados somente aos donos dos
dados ou ao grupo por ele liberado.

Políticas de Senhas
Dentre as políticas utilizadas pelas grandes corporações a composição da senha
ou password é a mais controversa. Por um lado profissionais com dificuldade de
memorizar varias senhas de acesso, por outro funcionários displicentes que
anotam a senha sob o teclado no fundo das gavetas, em casos mais graves o
colaborador anota a senha no monitor.

Recomenda-se a adoção das seguintes regras para minimizar o problema, mas a
regra fundamental é a conscientização dos colaboradores quanto ao uso e
manutenção das senhas.

Senha com data para expiração
Adota-se um padrão definido onde a senha possui prazo de validade com 30 ou 45
dias, obrigando o colaborador ou usuário a renovar sua senha.
Inibir a repetição
Adota-se através de regras predefinidas que uma senha uma vez utilizada não
poderá ter mais que 60% dos caracteres repetidos, p. ex: senha anterior
“123senha” nova senha deve ter 60% dos caracteres diferentes como “456seuze”,
neste caso foram repetidos somente os caracteres “s” “e” os demais diferentes.
Obrigar a composição com número mínimo de caracteres numéricos e alfabéticos
Define-se obrigatoriedade de 4 caracteres alfabéticos e 4 caracteres numéricos,
por exemplo:
1s4e3u2s ou posicional os 4 primeiros caracteres devem ser numéricos e os 4
subseqüentes alfabéticos por exemplo: 1432seuz.
Criar um conjunto possíveis senhas que não podem ser utilizadas
Monta-se uma base de dados com formatos conhecidos de senhas e proíbir o seu
uso, como por exemplo o usuário chama-se Jose da Silva, logo sua senha não deve
conter partes do nome como 1221jose ou 1212silv etc, os formatos DDMMAAAA ou
19XX, 1883emc ou I2B3M4 etc.